Quando aterrares em Kathmandu, o nosso guia de montanha Tiago Torrinha vai estar à tua espera para te acompanhar ao alojamento. 

Não há atividades programadas para esse dia, já que o nosso guia vai estar atarefado com a chegada dos teus companheiros de aventura. 

Vais ter a oportunidade de deambular pelo vibrante bairro de Thamel, onde fica o nosso alojamento, até te reunires com todo o grupo para jantar.

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Alimentação: - 

Dormida: Hotel

Depois de um reconfortante pequeno-almoço, iniciamos a nossa longa viagem, de carrinha privada, para Manthali. Um caminho que vai serpenteando vários vales profundos, até nos levar a uma curiosa povoação conhecida por servir voos ao aeroporto de Lukla - Manthali.

Terás oportunidade de dar um pequeno passeio antes do nosso jantar, no alojamento.

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Alimentação: Pequeno-almoço

Dormida: Albergue

Bem cedo vamos para o aeroporto para esperar a saída da nossa avioneta. Apesar de termos hora marcada, estamos sempre dependentes da meteorologia de montanha e das condições de visibilidade, que podem demorar umas horas até estarem favoráveis. Os experientes pilotos que operam as avionetas da região saberão quando iniciar o voo.

A emocionante aterragem, num aeroporto rodeado de montanhas, vai ditar o ritmo do início da nossa aventura. Recolhemos as nossas mochilas da humilde sala de bagagens e podemos contemplar por um pouco a azáfama do aeroporto com avionetas a aterrar e a descolar.

Neste dia iniciamos o nosso plano de adaptação gradual à altitude e vamos dormir em Monjo, que é o portal do Parque Nacional Sagarmatha (Evereste).

O trekking é essencialmente um caminho bem estabelecido, que conecta as várias aldeias que se foram instalando no vale que dá acesso à afamada povoação de Namche Bazaar.

O nosso alojamento é da família Sherpa fundadora do mosteiro budista de Monjo. Antes do jantar, um Lama (sacerdote Budista) irá dirigir uma Puja e vai dar-nos a benção para a aventura que se está a iniciar.

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Dados técnicos: 15 Km, 900 m positivos, 900 m negativos

Alimentação: -

Dormida: Albergue Sherpa

Entramos no Parque Nacional de Sagarmatha! A paisagem torna-se mais mística e as aldeias dão lugar a um lindíssimo bosque de coníferas. Vais ganhando altitude gradualmente até atingir a famosa ponte suspensa - Hillary Bridge. Já só te falta a desafiante subida até Namche Bazaar.

Ao chegar deixas-te surpreender por uma incrível e moderna povoação, plantada mesmo à porta da cordilheira. Por momentos deixas-te relaxar ao aconchegante sol, enquanto saboreias um delicioso almoço numa esplanada com vista para algumas das montanhas que te rodeiam, como o Thamserku (6623 m) ou o Kongde Ri (6187 m), com a sua vertiginosa parede principal.

Depois de almoço subimos a um mirador situado na colina atrás de Namche Bazaar, de onde, pela primeira vez, vais ver o Evereste, a reinar na cabeça do enorme vale que iremos subir durante os próximos dias.

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Dados técnicos: 8,5 Km, 1100 m positivos, 400 m negativos

Alimentação: -

Dormida: Albergue

Hoje começas o teu plano de aclimatação, seguindo a regra do caminha “alto” e dorme “baixo”. Saímos de Namche cedo para ganhar uma cumeada (4050 m) com vistas arrebatadoras para os profundos vales que nos rodeiam: um local muito especial.

Ao descer novamente ao vale, paramos para almoçar numa casa Sherpa com um charmoso jardim com o Ama Dablam a reinar mesmo à tua frente. 

Depois do almoço visitamos o mosteiro Budista de Khumjung, que guarda um tesouro especial - no átrio central, dentro de uma redoma, está o que se acredita ser o crânio de um Yeti. Enquanto te deixas absorver pelo misterioso lugar, deambulas pelas instalações do estimado e pitoresco mosteiro, estabelecido no topo da aldeia, mesmo aos pés da sagrada montanha Khumbila.

Descemos então ao local que nos albergará nesta noite. Dentro de um pequeno bosque está a casa da encantadora família Sherpa que terá quarto preparado para ti.

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Dados técnicos: 8,5 Km, 600 m positivos, 400 m negativos

Alimentação: -

Dormida: Albergue Sherpa

Acordas com o nascer do sol por trás do imponente Ama Dablam, e deixas-te deliciar pelo conforto do calor dos primeiros raios da manhã, acompanhados pelo agradável cheiro a incenso, característico das manhãs Budistas.

O dia é quase todo passado entre secções de bosques de coníferas e clareiras que te deixam vislumbrar as montanhas que se vão erguendo ao longo da travessia que estás agora a iniciar.

Depois de uma desafiante subida, chegas a Tyangboche e é com gratificação que podes vislumbrar o destino de hoje, na direcção do topo do vale. Paras para um confortante café e comer um dos melhores croissants da região, antes de continuar caminho.

Deixamos para trás as coníferas, e a paisagem não se torna integralmente montanha sem antes atravessarmos um bosque de exuberantes rododendros que na primavera florescem com elegância.

Chegas ao nosso confortável albergue, em Pangboche, que se situa mesmo nas imediações de um dos mais importantes mosteiros da região, e aceitas a tranquilidade daquela pacata aldeia, enquanto tomas um delicioso chá feito pela nossa anfitriã Da Futi Sherpa.

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Dados técnicos: 14 Km, 1500 m positivos, 1100 m negativos

Alimentação: -

Dormida: Albergue Sherpa

De manhã, abres as cortinas e deixas-te maravilhar pelo rei do dia de hoje. 

Como parte do plano de aclimatação à altitude, vais visitar o campo base do Ama Dablam. Considerada uma das montanhas mais bonitas do mundo, há muito que está no imaginário do montanhismo mundial, e continua a desafiar os limites do alpinismo moderno pelas suas desafiantes e vertiginosas paredes.

Na subida vais poder observar, em direção ao topo do vale, o Monte Evereste e o Lhotse, 2 das 14 montanhas com mais de 8000 m, com o seu irmão mais “novo”, Nuptse (7864 m), e ao longe o primo Pumori (7138 m).

Regressas cedo ao nosso albergue e poderás observar o quotidiano do povo Sherpa.

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Dados técnicos: 10 Km, 800 m positivos,  800 m negativos

Alimentação: -

Dormida: Albergue Sherpa

Assim que sais da aldeia, percebes que a aventura se está a tornar real. A paisagem muda drasticamente, e revela-se uma montanha muito mais despida, rude e indomada. Já quebraste a barreira dos 4000 m e a altitude começa a fazer-se sentir.

O dia é curto e chegarás a Dingboche com vontade de explorar mais. No entanto, é prudente descansar o resto do dia, como parte da tua adaptação gradual à altitude.

Não será problemático, uma vez que Dingboche é um pequeno oásis no meio dos gigantes dos Himalaias. Com stupas imperiais sobre os montes vizinhos, alberga algum comércio e cafetarias que são pequenos prazeres que podes usufruir antes de entrar na real alta montanha.

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Dados técnicos: 7,5 Km,  650 m positivos, 300 m negativos

Alimentação: -

Dormida: Albergue

Inicia-se a última fase de adaptação à altitude. 

Ascendes a colina que se situa por cima de Dingboche, e pela primeira vez estarás acima dos 5000 m de altitude! Deixas-te inebriar pela sensação de superação e emocionas-te com as incomparáveis vistas deste local privilegiado.

Estás na intersecção de 3 vales glaciares enormes, que nos tornam humildes perante tamanha imponência e delicadeza ao mesmo tempo.

A ascensão ao Nangkartshang é opcional e poderás ficar a desfrutar da agradável povoação de Dingboche.

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Dados técnicos: 3,5 Km, 700 m positivos, 700 m negativos

Alimentação: -

Dormida: Albergue Sherpa

Com o dia de hoje terminas a primeira fase do trekking. Será um dia curto, a subir o vale que culmina no grande anfiteatro onde se situa o Imja Tse (Island Peak).

Aproximas-te do nosso primeiro objectivo, e a pequena povoação de Chukhung é sobretudo um aglomerado de casas cuja principal função é dar apoio aos grandes objectivos de montanha daquele vale.

Vistas incríveis para a intimidante face sul do Lhotse e do Nuptse são o que definem este lugar.

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Dados técnicos: 4,5 Km, 400 m positivos, 0 m negativos

Alimentação: -

Dormida: Albergue Sherpa

Começa o primeiro, e mais exigente, desafio deste trekking, que te vai pôr à prova. 

A travessia do Kongma La requer ganhar 800 m de desnível em que grande parte do tempo estás acima dos 5000 m de altitude. A secção do colo vai testar os teus nervos, uma vez que é das mais técnicas de toda a viagem e vai requerer a utilização dos teus crampons para progredir.

É também um dos locais mais bonitos que já terás visto na vida. O lago glaciar, azul turquesa, adorna uma paisagem branca, com as maiores montanhas do mundo à volta. Um local exclusivo, onde poucos ousam pisar.

Deixas para trás o grande anfiteatro, para te focar na longa e técnica descida, que no fundo do vale, te conduzirá ao glaciar Khumbu, que ainda terás que atravessar, antes de chegares ao conforto do albergue.

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Dados técnicos: 10 Km, 1000 m positivos, 800  m negativos

Alimentação: -

Dormida: Albergue

Depois do dia de ontem, hoje tudo parecerá mais moderado. No entanto, atingir o Campo Base da maior montanha do mundo, é ainda uma longa jornada. 

Sais cedo, uma vez que o percurso se torna progressivamente mais acidentado à medida que te aproximas do Campo Base. Terás que atravessar um glaciar, antes de passar Gorak Shep - a povoação que se situa em maior altitude na região.

Chegas ao Campo Base do Evereste, plantado em cima de um dos maiores glaciares da região, e deixas-te absorver por aquele cenário estonteante de montanhas que parecem debruçar-se sobre ti.

Regressas pelo mesmo caminho ao albergue onde dormiste a noite passada.

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Dados técnicos: 16 Km, 650 m positivos, 650 m negativos

Alimentação: -

Dormida: Albergue

Depois de 2 dias longos e desafiantes, vai saber-te bem um dia tranquilo.

Hoje vais deslocar-te a Dzongla por um cénico percurso bem consolidado. Sobe ligeiramente a meia encosta, mudando de flanco, para subir o vale que se situa a norte da impressionante montanha Cholatse, com o seu glaciar a alimentar um belíssimo lago de altitude. 

Chegas a Dzongla, onde vais recuperar forças para o segundo desafio do trekking: Cho La.

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Dados técnicos: 7 Km, 300 m positivos, 400 m negativos

Alimentação: -

Dormida: Albergue

Mais um longo dia que requer início ao alvor. O Cho La é o segundo dos três passes e situa-se no coração do Parque Nacional. 

Depois de uma longa aproximação ao passo, encontras um deslumbrante glaciar que terás de cruzar antes do curto ressalto do colo. A paisagem revela todo o lado ocidental, até então desconhecido.

Depois de uma paragem para disfrutar do momento e recuperar forças, iniciamos a nossa eterna descida até Gokyo. 

Mais uma vez, antes do conforto do albergue, ainda tens que cruzar o glaciar, que é o mais longo do Nepal - o glaciar de Ngozumpa.

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Dados técnicos: 12 Km, 850 m positivos, 900 m negativos

Alimentação: -

Dormida: Albergue

Acordas com calma e desfrutas da charmosa envolvência de Gokyo. Ao pequeno-almoço observas um lago azul turquesa da janela, com o Pico Machermo (1200 m) por cima, e em frente o Gokyo Ri - a montanha que vais ascender hoje.

Ao subir a montanha, percebes como o esforço dos últimos dias deram frutos e toda a subida parece mais prazerosa. Pontualmente olhas para trás e vais sentindo que te afastas verticalmente do belo lago.

Atinges o cume e o presente é uma vista panorâmica de 360° de todas as montanhas que já pudeste observar desde o início da viagem - todas ali à disposição.

Ficas o tempo que te apetece, até regressares ao albergue em Gokyo, onde poderás desfrutar de um merecido descanso durante toda a tarde.

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Dados técnicos: 3 Km, 600 m positivos, 600 m negativos

Alimentação: -

Dormida: Albergue

Sais de Gokyo, contornando o sereno e pitoresco lago, até iniciar a longa subida até ao último desafio do trekking. Vamos cruzar o Renjo La, que a 5360 m revela o cenário mais bonito de todo o trekking. Como uma pintura, o horizonte está pontuado com todas as montanhas mais importantes e bonitas dos Himalaias.

Após uma curta paragem para te deixares absorver pela tranquilidade arrebatadora do local, inicias a descida até Lungdhen. O caminho não é difícil, mas o longo caminho percorrido já se fará notar nas pernas. Tudo será amenizado pela beleza do vale em que estamos a entrar: lagos cristalinos intercalados com campos de altitude de vegetação rasteira, onde a típica fauna voadora se anuncia com os seus voos rasantes.

É com uma sensação melancólica que alcanças o albergue em Lungdhen, a 4350 m, e observas o profundo vale que irás descer no dia seguinte. 

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Dados técnicos: 11 Km, 750 m positivos, 1150 m negativos

Alimentação: -

Dormida: Albergue Sherpa

Inicia-se a jornada de regresso à civilização. Começas bem cedo o dia, que apesar de longo, os caminhos tornam-se bem mais estabelecidos e descomplicados.

Após uma paragem para almoço em Thame, continuas caminho. Por dentro de um bosque até chegar a Namche Bazaar, onde paras para desfrutar de uma bebida quente antes de iniciar a descida até Monjo.

Finalmente, rendes-te ao conforto e à deliciosa comida do nosso albergue em Monjo.

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Dados técnicos: 22 Km, 150 m positivos, 1700 m negativos

Alimentação: -

Dormida: Albergue

Vais deixar o Parque Nacional Sagarmatha com a certeza de que um dia ali regressarás. Estas montanhas estão carregadas de uma energia apelativa que encanta todos os que por ali passam.

O caminho já te é familiar e com eficiência desfazes os passos até Lukla. 

A noite é de celebração, pelo trekking de sucesso que terminas, e é com satisfação que te recordas dos incríveis momentos que passaste nos últimos dias.

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Dados técnicos: 12 Km, 400 m positivos, 400 m negativos

Alimentação: -

Dormida: Albergue

De manhã vamos para o aeroporto esperar até a nossa avioneta ter autorização para voar de regresso a Manthali, onde já estará uma carrinha à espera para te levar de volta a Kathmandu

Aproveitas o resto do dia a explorar as ruas da cidade antes do grupo se juntar para o jantar de despedida, quando fazemos planos para a próxima aventura.

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Alimentação: -

Dormida: Hotel

Dia dedicado a algum constrangimento logístico durante a viagem.

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Alimentação: Pequeno-almoço

Dormida: Hotel

De acordo com o teu voo, o Tiago organizará o teu transfer para o aeroporto.

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Alimentação: Pequeno-almoço

Dormida: -